Seja bem vindo!


Sobre este...

Minha foto
Brasília, DF, Brazil
Jovem Servidor. Católico Apostólico Romano. Olhos voltados para a Terra Prometida.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O TEMPO DE DEUS...



"No silêncio da manhã que vem chegando

Minha prece de louvor vou começar
Em tons vermelhos vejo o sol
Se levantando para louvar
A criação que novamente despertou

Céus e terra vão cantando a melodia do silêncio sideral
Eu também vou suplicar que o novo dia não me traga nenhum mal
Deus ó deus que me criaste!
Que pra vida me chamaste!
E com teu sol me iluminaste!
Liberta-me por hoje e para sempre,
Liberta-me por hoje e para sempre,
Liberta-me por hoje e para sempre do mal!

Pe. Zezinho, SCJ.

Esse espaço já está começando a parecer uma espécie de diário virtual... e não é bem essa a intenção! Hehee, mas enfim... são as tramas do cotidiano e a influência da rotina que concedem um “norte” para essas palavras! Ônus e bônus da vida! Não faça, por favor, pré-julgamentos antes de conhecer por completo, mesmo porque, eu consigo identificar nessas poucas palavras que escrevo o anúncio de uma “boa velha nova” que nos faz apontar para a Terra Prometida.

Fui dormir essa noite com o coração cantarolando “noites traiçoeiras” e ao som de uma torrencial chuva que resolveu banhar o nosso Distrito Federal.

Eu esperei muito por essa chuva, a seca do DF nos faz muito mal, todavia, a reflexão que o tempo estimulou, deveras machucou demais. O cheiro da terra molhada me remeteu a um tempo não muito pretérito que meu coração gostaria muito de reviver...

...

Veio então a noite traiçoeira... e a percepção de algo extremamente interessante... “o embate do tempo”!

...

Sim... como disse o Fábio na oportunidade da gravação de seu DVD, “ o tempo e seus movimentos de suas cirandas, vida que se reveste de cores e estações litúrgicas, que nos convida a celebrar O ESPECÍFICO DE CADA MOTIVO”

...

Eu explico...

Naquela escuridão que o desligar da minha televisão e computador proporcionaram, dei falta do meu radio-relógio que me acompanhou por longos onze anos e iluminava, mesmo sem querer, com uma luz avermelhada as noites no meu quartinho.

Pensei então ontem a noite... Meu Deus... que horas será que são agora?

Como eu não estava com meus celulares ao lado, sem relógio e optei por não ligar a televisão a cabo para conferir que horas da madrugada era aquela, simplesmente vivi aquele momento aonde o tempo deixou de ter importância. O tempo em que podemos cronometrar deixou, ainda que por pouquíssimo tempo, de ser cronometrado e vivido. E neste momento, VIVI!

Essa experiência me colocou diante daquela perspectiva entre o cronos e o kairós. Acho que pude experenciar um pouco a experiência do tempo de Deus. Tempo aonde o tempo não subsiste. Vida que vive integralmente e intensamente, sem as superficialidades dos segundos que avançam.

Tempo que me convidou a celebrar o específico do momento da minha dor que se transmudou, após muito doer, em uma saudade que espera... que se revestiu de uma esperança Divina e é isso que eu gostaria de recomendar à vocês nesta semana que se inaugura hoje.

Revista-se de esperança... revista-se de boas disposições para se viver o específico de cada momento nesta semana. Há um tempo determinado para tudo... e quando este tudo encontra-se consagrado às Coisas do Céu, ao final, com toda a certeza que enche este quarto e esta vida, tudo se transmudará em uma certeza que não se cansará de esperar... e a certeza que de do caos virá a ordem, com certeza compensará o “sacrifício sofridamente vivido”

Com muito carinho e bênçãos,

Igor Cardoso




Eu na trilha incerta dos meus passos. Mergulhado no destino imenso dos meus sonhos. Vou percorrendo as estradas do mundo, deitando a toalha branca sobre os altares da humanidade e retirando do horizonte profano da vida a matéria-prima que será sacralizada. Ele, o tempo, e seus movimentos de suas cirandas, vida que se reveste de cores e estações litúrgicas que nos convida a celebrar o específico de cada motivo. Tempo de preparo, de colheita, vida comum. sopro do Espírito, tempo de ressuscitar. Eu, sacerdote das divinas causas Ele, sacerdote das humanas razões. Quando com ele não posso, faço acordo Sorrio com os motivos de suas alegrias e poetizo as tristezas, que de suas mãos se desprendem Mas quando com ele posso,

Ah... quando com ele posso, eu dele me esqueço E VIVO!


Um comentário:

Sarinha disse...

Uaau, que complexo esse seu post!
Mas na correria do nossos dias, muitas vezes ficamos parados, muitas vezes nos deixamos ser engolidos pela escuridão, pela dor, pela raiva.. E não percebemos que tudo tá sendo rapido demais.. O fato é que precisamos deixar de nos preocupar com coisas pequenas e aproveitar os momentos 'kairoticos'
como diz essa musica lindaa aii
'Mesmo que seja breve o existir neste mundo, o tempo de Deus é pra sempre'

Acho que escrevi demaiis
kkkkk

bjoos