“Ele acostumado a sempre ter... como companheiro o sol e o mar... foi com coração de pescador chamado a acompanhar...
Quem diria que este pescador... que da água vinha o seu viver... fez-se pedra firme pro viver de toda humanidade...
Mas que mistério do Senhor tornar um simples pescador... ao mesmo que lhe disse não... permite ligar céu e chão.
Mas que mistério do Senhor tornar um simples pescador como essa chuva que ora cai migrando a terra ao céu... lá vai!”
É... a saudade tomou assento e diz que nunca mais sairá... aliás... nunca mais é muito tempo... e eu quero crer que ela vai demorar a sair... mas um dia, muito em breve, eu espero que ela dê seu lugar à alegria de um reencontro que não deixo de pensar e esperar.
Nessa terça – 17 - era aniversário do meu mestre... meu papai... o homem da minha vida... meu chão... a razão da minha vida... a minha vida!
E eu não sei como é que eu estou...
Na verdade... nem ando sabendo como é que ficarei... perdi a percepção da minha vida. A dor consome como um ácido que corroe lentamente.
Mas enfim... a dor está aí e pronto... não tenho como modificá-la... não tenho como retirá-la de mim... não há o que fazer.
DIA 17... aniversário de Ernildo Paulino da Silva...
Quis o Senhor, nestes tempos de calamidade em que o ser humano se encontra, estabelecer uma ponte direta entre o céu e nosso chão.
O mistério da salvação se fez presente em meu meio e ainda sim, eu tenho permitido que a dor invada meu coração.
Pai, meu mestre, eu tanto a tua falta, que as vezes posso até sentir que te incomoda.
Eu te amo tanto, que meu coração não comporta essa tua ausência.
Essa incerteza que paira sob mim, sob essa tua nova condição, está me perturbando a ponto de eu imaginar que não darei mais conta de nada.
“não dá mais pra voltar”
Porque eu não posso te ver ?
Porque eu não posso conversar contigo ?
Porque você não vem me contar como é que você está ?
Porque que eu preciso tanto ver o teu sorriso novamente ?
EU PRECISO DE TI
Parabéns... eu só queria que você soubesse que EU TE AMO.
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