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Brasília, DF, Brazil
Jovem Servidor. Católico Apostólico Romano. Olhos voltados para a Terra Prometida.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

ISSO TAMBÉM PASSA

Certo dia um sacerdote percebeu a seguinte frase em um pergaminho 
pendurada aos pés da cama de seu mestre: "ISSO TAMBÉM PASSA", e com a curiosidade inerente de cada ser humano resolveu perguntar:
Mestre, o que significa essa frase em cima de sua cama dizendo "ISSO 
TAMBÉM PASSA"?
E o mestre sem titubear lhe responde: A vida nos prega muitas peças, 
que podem ser boas ou não tão boas assim, mas tudo significa
 
aprendizado.
Recebi esta mensagem de um anjo protetor num desses momentos de dor onde quase perdi a fé.
Ela é para que todos os dias antes de me levantar e de me deitar possa 
ler e refletir, para que quando tiver um problema, antes de me
 
lamentar eu possa me lembrar que "ISSO TAMBÉM PASSA", e para quando estiver exaltado de alegria, que tenha moderação e possa encontrar o equilíbrio, pois "ISSO TAMBÉM PASSA".
Tudo na vida é passageiro assim como a própria vida, tanto as 
tristezas como também as alegrias, praticar a paciência e perseverar
 
no bem e nas boas ações, ter simplicidade, fé e pensamentos positivos
 
mesmo perante as mais difíceis situações é saber viver e fazer da
 
nossa vida um constante aprendizado.
É ter a consciência de que todas as pessoas erram, de que o ser humano ainda é um ser imperfeito em busca da perfeição e por isso ainda sofre, é saber que se muitas vezes nos decepcionamos com pessoas é porque esperamos mais do que elas estão preparadas para dar, dentro de seu contexto e grau de compreensão. Deste modo meu amigo, toda vez que olho para essa frase, meu coração se aquieta e a paz me invade, pois sei que "ISSO TAMBÉM PASSA".


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Ainda sobre vocações...

Nesses últimos meses, após a diplomação e inscrição Ordem dos Advogados do Brasil cheguei a pensar que as coisas estavam definitivamente se encaixando e se conformando, mesmo porque a idade já avança e necessidade de estabilidade já começa a despertar cobranças internas que incomodam.
Mas enfim, o quero com o post é provocar uma reflexão, ou sendo mais humilde, permitir que eu mesmo reflita um pouco sobre ambições para o futuro.
Não sei se o clima da cidade favorece cobranças mais robustas e fervorosas ou se possuo mesmo um senso de auto-crítica ou exerço uma cobrança demasiada sobre meus desempenhos e decisões, mas ultimamente tenho me questionado muito sobre o que realmente quero para o resto dos meus dias, que não sei se serão muitos ou se já estão por findar.
Todos sabem que a Magistratura do Distrito Federal exerce um poder sobre-humano em que pese minha capacidade de auto-determinação. As vezes esse é o único conceito que possuo quando me questionam sobre vocação. Uns dizem que o sangue que corre em minhas veias são permeados de aptidão de entender as dores do mundo e enxergar a dignidade que se esconde sob o véu de toda sorte de sentimentos e atitudes. É que creio trabalhar conhecendo os bastidores desse mundão de meu Deus. Todavia, em vias inversas há quem diga que nada disso passa de um transbordar de soberba, autoritarismo e arrogância de minha parte. Não duvido que seja!
Bem, me sinto suspeito e impedido de dizer o que penso.
Mas a pedra de toque da inquietação é que as Coisas do Alto também exercem sobre a minha vida um desengonço que chega a incomodar. Uma cobrança que não sei aonde veio ou que de mim quer... e a despeito disso, nem ouso pensar em nada... deixo que as ondas toquem o barco para onde ele deve ir, creio nisso, ainda que as vezes esse “crer” se transmude em incredulidade cega.
Confesso que entre ser chamado de “Magis” como ultimamente tenho sido ou rumar por caminhos não determinados por mim e não navegáveis por meus GPS’s, não sei o que fazer, entender ou optar.
Só sei que tô aí... pro que der, vier ou acontecer.
Gostaria de sobremaneira de ter a oportunidade de caminhar e ao longo desta desfrutar dos ombros experientes dos meus... ainda que as vezes eu sinta que o apoio ofertado não é o mais sincero de todos! 
Vamos juntos... seja para onde for... mas juntos... porque sozinho é sempre mais difícil!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Ainda sobre amigos...

Sou do entendimento de que o Sagrado é freqüentador assíduo das atividades rotineiras de nossa vida e assim sendo, Ele participa de maneira inconteste, guardada a liberdade que possuímos, da formação e desenvolvimento de nosso “humano”.
Já cantou o poeta que o milagre se dá por vias de mão de dupla, sendo uma apropriada pelo Sagrado e outra de nossa responsabilidade.
Mas quero chegar com todo esse rodeio na importante missão que os nossos mais próximos exercem na ritualidade de nossa vida, imprimindo nas páginas sagradas do livro de nossa vida a certeza de que os amigos são efetivamente canais sagrados donde corre ininterruptamente a seiva do Amor Sagrado que confere a força de tocar a vida em frente esperando, saudosamente muitas das vezes, a terra que nos prometida.
É que a força de uma amizade verdadeira exerce em minha vida a força diferencial de me fazer acordar para aquilo que já não tenho mais condições de vislumbrar e aproveitar. É uma das maiores expressões do Sagrado, não permitir que nos percamos de nós mesmos e assim, tenhamos condições reais de buscar cada dia mais nos aproximarmos desse Amor que nos faz amar.
Carlos Drummond conseguiu traduzir, em seu discurso poético e repleto de “Coisas do Alto”, o que de mais completo e complexo o amor-amigo consegue reunir, é “amor na raiz da palavra e na sua emissão; amor saltando da língua nacional, amor feito som, vibração espacial”.
Poxa vida, é bom quando temos a oportunidade de encontrarmos alguém que possui o dom de nos fazer acordar para aquilo que realmente somos, para aquilo que realmente representamos; como um espelho que reflete exatamente aquilo ao que Deus se propôs em nossa vida; a imagem e semelhança daquilo que realmente somos e não mais conseguimos distinguir.
Meus poucos amigos já tiveram, por inúmeras vezes, a oportunidade, ou melhor, eu tive por inúmeras vezes a oportunidade de render graças aos amigos e dizer-lhes da importância e da indispensabilidade de cada um em minha vida.
É que eles possuem a graça Divina de me aliviar da solidão e muitas das vezes, apenas por olhar, me acordam para o necessário da vida, convidando-me a rumar novamente com os olhos volvidos àquele lugar que o coração já se cansou de crer.
E isso é renovar e re-conceder sentido àquilo que se perdeu no caminho e que não mais cumpre com os propósitos a que se prestam.
É tempo de acordar, de sentido, de acordar mais uma vez e entender que tudo que efêmero se desfaz, que promessas de boas amizades não são sinônimos de que você pode contar efetivamente com aqueles ombros e que é tempo de se perceber incerto e incluso no seio do melhor círculo ombros dispostos a ajudar e viver contigo.
Que tenhamos a capacidade de discernirmos qual é o papel que exercermos na vida dos nossos.




"Quem quiser se aproximar, que se aproxime, mas não venha para desrespeitar o Amor que me faz amar."