Como nunca mais escrevi nada pro blog, resolvi dar uma repaginada na visual da página e acabei deixando de lado a postagem.
Mas sempre é tempo de reparar e comparecer... aqui estamos então! Hehehe
O pior de tudo é que tenho tanta coisa, tantas idéias, tantos assuntos para escrever, que quando sento em frente ao computador as idéias parecem sair correndo! Odeio isso, de coração!
Enfim, como estou louco pra comprar ou para ganhar um livro ótEmo... vou aproveitar desse espaço para indicar um romance mamão com açúcar que acabei de ler e gostei de sobremaneira! Aliás, aceito e agradeço muito sugestões de bons livros, estou precisando urgentemente!
Ah sim... o livro que recomendo é o...
Galera, a história não foge daquela trivialidade a que estamos acostumados a ler e a assistir... um cara que se apaixona e entre o amor TOP que eles vivem... existe uma barreira quase que instransponível... mas ao mesmo tempo... uma barreira que fora criada por livre e espontânea vontade de um dos dois... e mais... uma barreira que além de ter sido criada por um deles... no meio da dinâmica recebe um plus que a torna ainda mais longa!
Sou daquele tipo de homem que considera que TODO MUNDO merece ter e viver um amor assim... cinematográfico... capaz de retirar o fôlego apenas por pensarmos que ele existe... amor que faz com que o tempo páre... ou mesmo que faça com que o relógio trabalhe na velocidade da luz!
Como dizia Drummond, “amor saltando da língua nacional... amor feito som,
vibração espacial”
E o Santo Antônio de cabeça pra baixo no Orkut em nada ajudou... então... é hora de acordar para vida, percorrer os caminhos e viver o tempo necessário para que “Savannah” de nossas vidas resolva aparecer.
Enquanto isso... me contento com as sempre doces palavras de Carlos Drummond de Andrade... que são sempre muito atuais.
Desejo a você que seja feliz, simples assim!
Quero
Carlos Drummond de Andrade
Quero que todos os dias do ano
todos os dias da vida
de meia em meia hora
de 5 em 5 minutos
me digas: Eu te amo.
Ouvindo-te dizer: Eu te amo,
creio, no momento, que sou amado.
No momento anterior
e no seguinte,
como sabê-lo?
Quero que me repitas até a exaustão
que me amas que me amas que me amas.
Do contrário evapora-se a amação
pois ao não dizer: Eu te amo,
desmentes
apagas
teu amor por mim.
Exijo de ti o perene comunicado.
Não exijo senão isto,
isto sempre, isto cada vez mais.
Quero ser amado por e em tua palavra
nem sei de outra maneira a não ser esta
de reconhecer o dom amoroso,
a perfeita maneira de saber-se amado:
amor na raiz da palavra
e na sua emissão,
amor
saltando da língua nacional,
amor
feito som
vibração espacial.
No momento em que não me dizes:
Eu te amo,
inexoravelmente sei
que deixaste de amar-me,
que nunca me amastes antes.